quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Quem nunca teve dúvidas existenciais que atire a primeira pedra, mouse, caneta, ou o que tiver em mãos.

Pois é, bem achei que ninguém fosse atirar nada.

O que acontece quando paramos e nos damos a liberdade de dispender alguns minutos do dia nos questionando sobre o decorrer dos fatos em nossas vidas e a lógica da sua sequência? Ao pararmos para pensar vemos que muitas coisas estão do jeito que gostaríamos/pretendíamos que estivessem. Outras, não tínhamos idéia de que ocorreriam, gerando, por vezes, um certo [des]conforto. E as demais estão de um jeito que nunca imaginaríamos encontrar.

O que fazer, como contingência?

Sair correndo, pegar carona no próximo foguete rumo à Lua e tentar acreditar que o que você não queria ver não existirá mais quando voltar a solo terreno não é a melhor alternativa.

Seguindo conselhos de Steve Jobs: "Stay hungy. Stay foolish.", se há alguma coisa fora do lugar, só nos resta uma solução, ter força e vontade de mudar.

Mesmo assim, o contentamento não será total. Afinal, o grande mal da humanidade é nunca ser feliz, é sempre procurar o que falta para atingir a perfeição, segundo filosofias platônicas - literalmente.


Creio que o primeiro passo é não esperar nada de ninguém. Nem mesmo de algumas pessoas com quem você conta. Não se pode contar 100% em uma pessoa.




quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Très difficile.

Hard to find.

A perfeição é tão difícil de ser encontrada, mesmo com a sua busca eterna.

Atualmente, para mim, não há:

- Belezas pefeitas reais (excetuando-se o cara gato do clipe novo da Britney! Ohmygod!)
- Olhares e sorrisos perfeitos
- Manicures perfeitas
- Tardes de finais de semanas com sol perfeito
- Feriados perfeitos
- Filmes perfeitos
- Jantares perfeitos
- Baladas perfeitas
- Viagens perfeitas

Se alguém tiver alguma idéia de como encontrar um desses itens anteriores, por favor, me indique/me convide/me telefone/me mande qualquer sinal de fumaça, porque eu estou sentindo falta de perfeições em minha vida. Seria perfeito...!

[Só tenho amigos perfeitos, mas já virou clichê falar disso aqui.]


domingo, 12 de outubro de 2008

Où sont les fées?

"Maturidade significa saber lidar melhor com a dor." (YAMAGISHI, D., 2007)

Com o tempo, nós aprendemos a lidar melhor com a dor. E não quero que seja subentendida aqui apenas a dor física, como aquela insuportável quando chutamos o pé da cama com o dedinho do pé, ou quando a manicure ultrapassa o limite da cutícula e tira o famoso "bife" dos nossos dedos.


A dor supracitada envolve principalmente a dor que sentimos quando nos decepcionamos.

Quando éramos crianças, convivemos com histórias com finais nada mais que felizes. Em todas, sem exceção, o bem ganhava do mal e o casal protagonista ficava junto e lived happily ever after.
A partir desse momento, passamos a acreditar e ter esperanças de que a vida é fácil e linda; de que tudo vai dar sempre certo e de que o happy ending será democratizado. Com o tempo, vemos que não é bem assim. Não quero passar uma impressão pessimista aqui. Muito pelo contrário, acredito ter uma visão muito otimista sobre o mundo e as pessoas que nele habitam e que eventualmente comigo convivem.

O fato é que o tempo vai nos mostrando que nem sempre podemos contar com a simples sucessão dos fatos e de que o mundo sempre sorrirá para nós. Quando nos deparamos com essa realidade, a decepção surge em nossos sentimentos, como se fosse uma pequena traição. E como o ser humano tem esperanças otimistas muito fortes arraigadas em si, a decepção é inversamente proporcional à sua esperança naquele momento. Nos decepcionamos com tudo: com nós mesmos, com nossos amigos, namorandos, chefes, colegas, familiares, políticos, ídolos, e mesmo com os obstáculos que não conseguimos eventualmente superar.

Mas com o tempo, a decepção vai sendo contornada da mesma maneira como a superação vem , ou seja, de maneira mais rápida. E vamos aprendendo a viver com essas pequenas "traições", de maneira mais calejada, assim como hoje meu dedinho dói menos quando eu chuto o pé da cama quanto doía quando eu tinha 5 anos de idade.

Continuamos a nos decepcionar com as pessoas e os fatos, mas esses sentimentos são mais abrasivos, pois estamos mais acostumados a lidar com eles e aprendemos que não adianta só chorar. O mundo não pára para nós consertarmos nossas vidas.

Muitos dos nossos finais felizes dependem de nós mesmos.
Basta aprendermos a perdoar mais rapidamente ou não criar expectativas muito altas. E isso só depende de cada um e não das nossas fadas madrinhas.




domingo, 5 de outubro de 2008

L'Amour éternel

"À cause des garçons..."

O amor eterno, daqueles que teoricamente duram para a vida toda, existe mesmo?

A maioria das pessoas do mundo todo, independentemente de raça, cor, sexo, nível educacional, renda, já teve uma desilusão amorosa (vide produção artística - músicas, poesias, contos, pinturas, entre outras - com base nesse tema). Portanto, pressuponho que seja uma condição mundial. Creio que grande parte das pessoas me entende, então.

A culpa de qualquer coração partido é a paixão. Ela chega sem avisar, sem dar nenhum indício de que está se aproximando, muito menos da mudança que vai causar em você. E ela chega. Sem bater na porta, sem perguntar pro porteiro se pode entrar. Ela derruba a porta e simplesmente toma conta do seu coração, da sua respiração, do seu olhar do seu beijo e do seu pensamento. É a sua nova condição de existência. E você gosta disso, você se surpreende como o mundo sempre foi mais colorido e você não tinha a menor idéia de que isso era possível.

Mas é nesse momento em que o final nem sempre é você que decide. Ela pode tomar dois rumos:

1. O primeiro é aquele comumente relatado pelos famosos irmãos Grimm em seus contos. Em que imaginamos que o casal será "feliz para sempre" e em que a paixão será permanente mesmo com o convívio diário. E em que o amor enfrentará barreiras e de fato durará até a morte.

2. O outro rumo é aquele por qual eu creio que a maioria das pessoas já passou. É o que disvirtua o sentimento bom e se transforma em uma penca de outros sentimentos: ciúmes, possessão, insegurança e, por vezes, até violência (seja verbal ou física). Daí, surgem-se outros comportamentos não exemplares, e que nos trazem à discussão da desilusão mundial.

A partir deste segundo rumo, temos os corações partidos, as vidas alteradas e as crenças perdidas. Não é mais possível acreditar em amor eterno? Talvez seja, pois que seja eterno enquanto dure. Mas é diferente. É o mesmo que você tomar sorvete hoje. A primeira vez que você tomou foi incrível. Hoje também pode ser incrível, mas não tanto quanto foi daquela vez em que você era criança. É apenas diferente.

E essa pessoa que causou essa mudança em você se transforma na pessoa que marca a sua memória. E essa sim, é para sempre. Mesmo que os sentimentos tenham passado e a superação tenha chegado para aliviar a sua situação, a tal pessoa sempre será lembrada.

Voltando à pergunta inicial, se o amor eterno existe ou não, não sei a resposta ainda. Apenas que há amores eternos, sim, principalmente dos amigos. Estes são para sempre, independente de onde você esteja. Amizades duradouras devem ser exploradas artisticamente, pois merecem ser relatadas. São dádivas e são como jóias raras. E eu não abro mão das minhas.




quarta-feira, 11 de junho de 2008

Qu'est qu'on fait?

E agora?

Você já teve a sensação de que chegou num ponto da sua vida em que você não aguenta mais pensar nas mesmas coisas, over and over again?

Refiro-me a coisas - inoportunamente - ruins, como passado mal resolvido, problemas de relacionamentos e outras coisas (des)importantes como essas.

Chega um momento em que a epifania é justa, no sentido em que é propícia no momento em que ela surge.

Eu não aguentava mais sofrer com alguns fantasmas que ainda me atormentavam. Foi quando, num mix de influências de Sex and The City, amigas para toda hora, brownie da Bela Paulista e compras, me fizeram ver que nada daquilo que eu acreditava era concreto.
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Um dia, no trabalho, alguém me disse que não queria viver muito. Eu disse que, pelo contrário, queria viver muito. Fui questionada por quê. Eu disse:

"Porque é muito bom viver."
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E respondendo à primeira pergunta desse post: E agora é hora de curtir o que tem que ser curtido. No strings attached.

domingo, 8 de junho de 2008

Anniversaire

Hoje é o aniversário da Aline.

Ontem foi a festa de aniversário da Aline.

É uma data importante a ser comemorada, porque a Aline é uma pessoinha muito especial!

A Aline é uma pessoa que contagia. A sua descontração e bom humor são únicos dentre as pessoas em São Paulo. Poucos são os que encaram a vida de maneira tão divertida quanto ela.

Aline, eu te amo e te desejo ainda muitos anos de vida para serem comemorados com muito estilo, glamour e cosmopolitans! Porque a vida é ótima e nós merecemos, gata!





terça-feira, 27 de maio de 2008

Life's great.

Nada relativo ao comportamento humano é por acaso. Tudo tem uma explicação e uma razão de ser. Qualquer que seja o ato cometido por uma pessoa, algum dia - mesmo numa data muito longínqua - teve alguma explicação. As pessoas agem por impulso, sim. Mas mesmo este impulso tem sua razão de existir.

Uma insatisfação pode refletir no comportamento da pessoa, inclusive com somatizações e manifestações mais profundas no ego.

Minha vida está muito boa, por isso não tenho o que reclamar. Amo de paixão meus amigos, minha família, meu trabalho, meu dia-a-dia.

Poderia jogar tudo pro alto e ser andarilha pelas rotas da vida? Sim, mas não quero, thank you very much. Estou ótema assim!




domingo, 18 de maio de 2008

Encontrinho de bloguetes!

É ótimo participar de eventos como este, onde discute-se sobre moda, beleza, maquiagem e comportamento.

Compartilham-se conselhos, dicas, experiências e depoimentos. Além da cumplicidade entre todas as participantes, no que se refere aos assuntos discutidos e na compreensão dos sentimentos compartilhados.

Somos todas mulheres lindas, trabalhadoras, com diferentes especialidades, mas com uma coisa muito forte em comum: fashion-addiction.

Acompanhei a Aline de novo e, mais uma vez, fizemos sucesso. É difícil esquecer dos nossos rostos japoneses e redondos!



segunda-feira, 5 de maio de 2008

Couleurs

Minha cor preferida?

Não sei se tenho uma cor preferida...

A Vogue pode até dizer que preto é a cor do inverno. Eu acho que a cor do inverno vai ser a cor que vai me deixar mais bonita! E eu acho que a calça de flanela rosa, com estampas de bichinhos que eu acabei de ganhar a Aline me deixa linda! E ela não tem nenhum detalhe preto.

Gosto da cor do céu de outono, da cor do brilho dos olhos do meu cachorro, da cor da tintura que eu passo no meu cabelo [com algumas exceções], das cores que me aparecem quando fecho meus olhos e relaxo na minha cama. Gosto da cor da água.

Amo observar a cor água, seja na piscina, no mar, na torneira, no vidro das janelas do carro. Mas as pequenas gotículas de água me incomodam quando estão separadas.

Não te dá uma vontade de passar a mão e juntas todas as gotículas?!

[NUTZ!]


domingo, 27 de abril de 2008

Liberté

Sky diving é um esporte seguro.

Tenho amigos que já quebraram o ombro jogando futebol e tiveram que ficar 3 meses usando uma tipóia. Tenho amigos que também já machuram o joelho andando de patins ou de moto. Tenho ainda amigos que já se machucaram com muito menos esforço.

Nunca ouvi falar de alguém que morreu de pára-quedas - nem de alguém que morreu porque comeu comida que caiu no chão.

Saltar de pára-quedas é indescritível, por isso nem vou tentar descrever. Não sei se posso afirmar que é "a melhor sensação do mundo", porque eu sei que não senti todas as boas sensações do mundo ainda. Ainda não tive um filho, e.g., e já ouvi falar que amor materno é "o melhor sentimento do mundo". Mas como eu acho que já pude ter o prazer de sentir muitas boas sensações, eu me dou a liberdade de classificar a sensação de pular de pára-quedas como: "UMA das melhores sensações do mundo".

Essa sensação é ainda mais alavancada com alguns fatores:

1. O tempo: sol de outono, céu limpíssimo, probabilidade zero de chover.

2. A companhia: melhores amigos, família, colegas de trabalho muito parceiros.

3. A técnica: ensinada pelo instrutor mais gato.

Não tem erro.

Altamente recomendável.


terça-feira, 22 de abril de 2008

Li lingui di I

Hiji ii vii iscrivir ni lingui di I.

Issi lingui í miiti fimisi intri miis imiguis. Ii tinhi im imigui, Filipi, qui idiii issi lingui. Ni virdidi, ili fili qui ili idiii quindi ii i minhi imigi Ilini quinvirsimis nissi lingui. Mis ii ichi qui ili IMI filir ni lingui di I.

Filir - i iscrivir - ni lingui í miiti divirtidi.

Ik, ii quinfissi qui pidi sir im piiquinho irritinti. Mis ni diixi di sir ingricidi.

I vici? Qui lingui vici quinhici?

Inglis, jipinis, frincis, ilimin, itiliini?

I i lingui di imir? I lingui di imizidi? I lingui di quimpriinsin? Lingui di jistici, di nim priquinciiti.

Quidi pissii fili imi lingui difirinti e tim im diiliti príprii. Quidi im tim im jiiti iniqui di si ixprissir.

I mii jiiti di si ixprissir í issim!

quarta-feira, 9 de abril de 2008

NÃO gosto de pessoas que reclamam da vida!

ODEIO quem não gosta de simplesmente enxergar tudo de maneira boa, com uma perspectiva positiva, e não enxergando os desafios como obstáculos.

SIM, o mundo funciona!

TODOS têm que acordar cedo, estudar e/ou trabalhar, enfrentar trânsito, levar bronca de pai e/ou chefe, pagar as contas, fazer social com amigos, ir na academia... Ou seja, o mundo roda e leva a vida! Portanto, se você é uma das pessoas que só reclamam da vida e quando te perguntam: "E aí? Como você tá?", você só sabe responder: "Ah... Tô cansado... Trabalhando muito... Não tenho tempo pra nada...", só tenho uma coisa a dizer: FIQUE BEM LONGE DE MIM!


A minha vida é muito valiosa para eu perder tempo ouvindo suas lástimas.


sexta-feira, 4 de abril de 2008

Mon ami

Amigo.

Companheiro de baladas, de jantares, de aulas de dança, de viagens, de risadas e de choros.

Presente de amigo-secreto entre duas pessoas. E que carrego comigo - literalmente.

Mesmo longe, a amizade permanece. Firme e forte.

Símbolo [em japonês] = amigo.



quinta-feira, 3 de abril de 2008

Vacations

Talking about business...

Comentei anteriormente aqui que estou de férias!

É, eu não tenho muito o que fazer... Tenho dormido consideravelmente bastante, assistido à televisão, lido revistas e livros que me interessam e acessado a blóguis divertidos!

Volto a trabalhar na segunda-feira. Acho que vai ser uma experiência muito boa e divertida!

Por enquanto, aproveito meu tempo livre. Vou continuar a ler um livro, ou uma revista, ou - quem sabe - eu vou ao cinema!

quarta-feira, 2 de abril de 2008

J'ai du temp

Uma mesa de sinuca, um sofá, duas cadeiras, uma tarde nublada, alguns pensamentos.

Sim, foi uma tarde deveras inusitada. Em plena terça-feira, primeiro de abril, eu e um querido amigo passamos a tarde - pelo menos, grande parte dela - sentados num sofá com os pés apoiados nas cadeiras.

Falamos de relacionamentos, de Britney Spears e Justin Timberlake, de futuro incerto, de planos [in]concretos.

Estou de férias! Thank God! Assim, pude passar esse tempo valioso com essa pessoa tão especial!

E é por isso que eu digo e repito: "Meus amigos são minhas jóias mais raras e caras".


terça-feira, 1 de abril de 2008

Admirable

Abro este espaço para prestar uma homenagem.

Segundo o Houaiss:

homenagem
    substantivo feminino
  1. juramento de fidelidade, subordinação e respeito do vassalo ao senhor feudal
  2. expressão ou ato público como mostra de admiração e respeito por alguém
    Ex.: monumento em h. a notável figura histórica
  3. demonstração de cortesia ou galanteria; deferência
    Ex.: o gesto foi uma h. aos anfitriões
  4. Rubrica: termo militar.
    permissão a presos militares de circularem por certa área, sem dela poder sair
    Ex.: estar preso com h.
Antes de tudo, não, não sou uma vassala e não tenho um senhor feudal. Em segundo lugar, não sou uma presa militar. E também não quero demonstrar cortesia a ninguém.

Portanto, resta-me a opção de expressar aqui o que eu sinto por uma pessoinha muito especial.

Dicas: ela é japonesa, louca, pirada, dirige uma banheira prateada e ela tem uma gata linda, chamada Pêêêêêêraaaaa!

Aline - eu sei que você tá lendo isso agora, no trabalho, fingindo que tá trabalhando aí -, você sabe que eu te amo, né!

E nós vamos ficar milionárias com o nosso hair-growing acelerator! Hahahaha!

Em sua homenagem, louca!

domingo, 30 de março de 2008

La fête!

É hora de falar dela, da grande festa, tão esperada.

Foi um dia perfeito, amanhecido com um sol de dar inveja a qualquer outro dia de outono.

A preparação e a excitação se iniciaram com a ida ao espaço onde a festa aconteceria dali a algumas horas: o Expo Transamérica. As cortinas, mesas, palco, lounge, bares estavam sendo erguidos e decorados, como fora-se planejado com muita antecipação. Tudo de maneira coordenada e com toques explícitos de muito bom gosto. Cada detalhe estava sendo devidamente atentado, de maneira que nada ficasse fora do lugar.

A jornada da preparação se seguiu com a ida à loja de vestido, à sorveteria - para almoço -, à loja de balões divertidos de hélio, ao salão de beleza. Mais detalhes sobre o making of podem ser encontrados aqui.

A festa foi, sim, um sucesso!!! Chuva de elogios [bem merecidos] para a comissão!!!

PARFAIT!!!


segunda-feira, 24 de março de 2008

Rien de Maquiavel

Como funciona o mercado de ações

Uma vez, num vilarejo, apareceu um homem anunciando aos aldeões que compraria macacos por $10 cada. Os aldeões sabendo que havia muitos macacos na região, foram à floresta e iniciaram a caça aos macacos. O homem comprou centenas de macacos a $10 e então os aldeões diminuíram seu esforço na caça. Aí, o homem anunciou que agora pagaria $20 por cada macaco e os aldeões renovaram seus esforços e foram novamente à caça.

Logo, os macacos foram escasseando cada vez mais e os aldeões foram desistindo da busca. A oferta aumentou para $25 e a quantidade de macacos ficou tão pequena que já não havia mais interesse na caça.

O homem então anunciou que agora compraria cada macaco por $50! Entretanto, como iria à cidade grande, deixaria seu assistente cuidando da compra dos macacos.

Na ausência do homem, seu assistente disse aos aldeões:

"Olhe todos estes macacos na jaula que o homem comprou. Eu posso vender por $35 a vocês e quando o homem retornar da cidade, vocês podem vender-lhe por $50 cada."

Os aldeões, espertos, pegaram todas as suas economias e compraram todos os macacos do assistente.

Eles nunca mais viram o homem ou seu assistente, somente macacos por todos os lados.

Agora você entendeu como funciona o mercado de ações.


Moral da história: o mundo não pode mais ser visto sob uma perspectiva maquiavélica, onde a relação entre o bem e o mal é dicotômica. É tudo uma questão de interesses.

domingo, 16 de março de 2008

Crème brulée

Banhos de mar (Clarice Lispector)

"[...] A quem devo pedir que na minha vida se repita a felicidade? Como sentir a frescura da inocência o sol vermelho se levantar? Nunca mais? Nunca mais. Nunca."

Felicidade, para mim - como retrata a belíssima Clarice - é uma percepção metamorfósica.

Já significou a mamadeira de leite quente que a minha babá preparava para mim e para a minha irmã toda tarde, na nossa hora da soneca. Às vezes, ela acrescentava fartas colheradas de um delicioso Nescau. Mas minha mãe não podia ficar sabendo, pois açúcar aumenta as probabilidades de se ter cáries. Sim, minha mãe é dentista.

Eu era bem feliz também quando uma das minhas cockers spaniel dava cria. Nascia aquele pequeno bando de filhotinhos com olhinhos fechados e orelhinhas minúsculas. Eu e minha irmã batizávamos cada um deles, enquanto acompanhávamos o crescimento das criaturinhas. Brincávamos com eles o dia inteiro! E chorávamos quando cada um deles ia embora.

Existiram infinitos outros momentos de felicidade.

Hoje, felicidade é: estar com meus amigos; dançar; rir até chorar e ficar com o abdômen doendo por 3 dias seguidos; emagrecer; comprar presentes; experimentar culinárias diferentes; ouvir música; acordar com dia ensolarado; viajar; sonhar. E mantendo a inocência. Sempre.



terça-feira, 11 de março de 2008

Ça c'est blanc

Off-white, também conhecido como branco.

UM vestido para UMA festa. Dois lados de uma equação.

Mas nessa equação, há muitos outros fatores:
um galpão C, três bandas, um dj (gatinho, btw), trezentas e cinquenta mesas, quase quatro mil pessoas, vinte buffets, seis bares, um lounge, três tipos de arranjos de flores, seis árvores galhadas, dezoito cabines de toilete.

[Dezoito? Polêmico.]

Tudo isso multiplicado por muita nostalgia.



segunda-feira, 3 de março de 2008

Facile comme un matin de dimanche

Definitions of a perfect Sunday:

1. Acordar tarde
2. Tomar sol
3. Receber uma massagem
4. Apreciar um brunch em algum café da cidade
5. Ir ao shopping, passar em todas as lojas e fazer - ótimas - compras
6. Correr para o teatro e comprar ingressos para uma peça
7. Tomar uma soda italiana com cor de detergente
8. Assistir à peça de teatro catastrófica
9. Jantar num retaurante japonês, culinária de lutadores de sumô
10. Decidir e descobrir juntamente que vai dançar a segunda valsa na formatura com a sua companhia do dia todo.

Seu melhor amigo!

Em sua homenagem, à Jaca e ao nosso domingo perfeito, baby!

sábado, 1 de março de 2008

L'heures de pointe I

Quem pensa que em São Paulo a "hora do rush" se resume apenas ao horário entre às 17h e 19h, quando o trânsito nas ruas - e principalmente nas principais avenidas e marginais - é insuportável, está precisando prestar mais atenção em alguns detalhes.

7h: Hora do rush dos cachorros nas calçadas I. Este é o horário em que os cachorros que moram em apartamentos obrigam seus donos a os levarem para a rua e marcarem territórios em postes, graminhas e lixos.

8h30: Hora do rush de pessoas no metrô. Os metrôs ficam lotados de pessoas vestidas em trajes sociais, que estão a caminho de seus trabalhos. E que provavelmente chegarão atrasadas nos escritórios, a tempo de tomar um café e ler as principais notícias do dia no UOL, até ter a primeira reunião do dia, marcada com esse gap de tempo, prevendo-se o atraso.

12h30: Hora do almoço. Rush nos restaurantes, alguns com filas de esperas desagradáveis, repletas de pessoas famintas, cuja sensação de queimação no estômago causa impaciência e aborrecimento. A única solução: comer.

14h: Hora do rush nos elevadores. Findo o almoço e satisfeitos os estômagos, o retorno das pessoas para os seus devidos escritórios é acumulado nos elevadores. O entra-e-sai nestes veículos verticais causa um fluxo silencioso, onde as pessoas ficam em pleno silêncio, assistindo às últimas notícias nas televisõezinhas instaladas dentro destes compartimentos claustrofóbicos.

15h: Hora do rush de e-mails. É o momento em que todos se concentram nos e-mails que receberam durante o período em que estavam saciando suas fomes. O trânsito nos Outlooks é tenso.

16h: Rush nos bancos. Horário em que os motoboys lotam as filas dos bancos, a pedido das empresas, para efetuarem pagamentos e/ou alguma tarefa burocrática e chata.

17h-19h: O famoso rush nas ruas.

20h: Hora do rush dos cachorros nas calçadas II. Os coitadinhos já ficaram presos o dia inteiro. Está na hora de esvaziar as bexigas mais uma vez.

21h: Hora do rush nas esteiras das academias. A disputa por uma esteira, em frente a uma televisão nas academias é acirrada neste horário. Quando não conseguem, o polar pode detectar batimentos cardíacos mais acelerados.


Não é à toa que dizem que paulistanos gostam de filas.





terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Vivrez-vous!

if you just know
just where to go
and what to do
to open eyes so wide
and then another pair of eyes
that show you more,
that show you all there is to see,
and what there is
is mystery,
and beauty and a harmony
of wild perfection,
interlaced and intertwined,
love and logic
all combined and dancing,
laughing with the power and delight
of the day and of the night,
it is here
it is now,
and you can come to it somehow,
just know that if you wanted to,
you would begin to know,
to really know
and really feel a calling
and it isn't far away,
it's here,
it's every night and every day,
and every breathe you take.

Awake!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

La liste du seau

Não posso cogitar viver sem eles. Amo de paixão! Mais que Floripa, que chocolate, que pão de queijo, que pebolim; mais que férias, que dormir de conchinha, que Fatboy Slim...

Afinal, sem eles, isso tudo listado acima resumir-se-ia em simples... coisas!

Amigos tornam odinary things into: momentos de felicidade e de companheirismo. Mais que isso. Amigos são cúmplices.

"Amigos são minhas jóias mais raras e caras", once I said. And keep on saying.

"Dance like no one's watching", once some guy said. Afinal, a felicidade é o caminho e não o fim. E não há coisa melhor que conquistá-la com jóias.

La cité du Floriano

A city to live in.

Floripa, como é carinhosamente chamada, tem também meu [eterno] carinho.

Lindas praias, pessoas maravilhosas, estrutura única. É uma ilha, mas é uma cidade auto-sustentável, encontra-se de tudo que precisamos. Pessoas jovens, ritmo agitado, na medida certa.

No verão, o agito de cidade litorânea. No inverno, uma cidade como outra capital.

Per-fei-ta. Não. Apenas na medida certa.

Floripa, aguarde-me.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Marie

"Who holds the stars up in the sky?"

Quem deixa as ruas da cidade limpas? Quem abre os nossos escritórios? Quem recolhe os lixos de nossos cestos? Quem passa nossas roupas?

Já cumprimentou a Maria, a faxineira, hoje? E o porteiro Zé, do prédio? Agradeceu os seus pais pela vida maravilhosa que eles te proporcionam?

É, a vida pode ser mais que apenas as estrelas de Hollywood.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Célébrités

Gandhi, Madonna, Al Gore, Angelina Jolie...

Existem pessoas no mundo, pelas quais sentimos tamanha admiração, que somos sucetíveis a soltar um "Meu sonho é conhecer tal pessoa e/ou ser que nem ela!". Ou mesmo um "Caralh*! Como eu pago um pau para essa pessoa!"

São poucas as pessoas que se destacam no meio da multidão mundial de mais de 6.000.000.000 de indivíduos. Seja lutando pela paz, sendo uma diva, lutando pelo meio ambiente, ou sendo linda-maravilhosa-gostosa-casada-com-Brad-Pit-e-com-uma-coluna-
no-The-Economist.

E eu quero ser uma delas um dia.

Você não?

domingo, 10 de fevereiro de 2008

La graduation

47 dias, 9 horas e 5 minutos.

Ela está chegando, repleta de gente bonita.
Decoração em cores laranja e verde; regada a bebidas de qualidade, desde prosecco até Black Label a noite toda; acompanhadas de fartas refeições; ao som de Monobloco e djs renomados.

Vai ser lindo. Emoções à flor da pele: amigos, parentes, colegas... Todos juntos em celebração à conquista de um diploma.

Soundtrack: Graduation - Vitamin C

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Les lys

Essa é minha e de mais ninguém.

Representando cinco lírios, wich means, cinco Déias.

Cinco maneiras diferentes de conhecer a Déia:

1. Amiga
2. Filha
3. Irmã
4. Profissional
5. Mulher

Uma maneira, todas juntas, ou um pout-pourri de algumas.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

L'accueil

O início de tudo é tentador: uma paixão, um relacionamento, um aprendizado, um emprego, um lugar para se morar, uma viagem, um presente, uma roupa, um sapato, um jogo.

Um blógui.

Um novo blógui, uma visão mais madura sobre o mundo e as pequenas - e apaixonantes - coisas que lhe são envolvidas.